EROSÃO COSTEIRA E PLANEJAMENTO URBANO: REVISÃO HISTÓRICA DA OCUPAÇÃO DA PONTA DA PRAIA DE SANTOS – SP

A ocupação urbana em áreas costeiras pode resultar em impactos severos para o meio ambiente e para a própria cidade em si, uma vez que as zonas litorâneas possuem uma condição de equilíbrio ambiental extremamente delicada. No litoral paulista, o município de Santos – que constitui um dos centros econômicos mais importantes do país, por abrigar o maior porto da América Latina em movimentação de cargas gerais – passou ao longo de sua história por modificações socioespaciais decorrentes de sucessivos processos de modernização e expansão que pouco refletem a diversidade das características da região. Vários agentes foram condicionantes na formação do cenário atual, como uso e ocupação do solo, obras de saneamento e pavimentação de vias, bem como a dinâmica de turismo, comércio, lazer e demais movimentações cotidianas, incluindo as atividades portuárias. Além disso, as estruturas urbanas construídas junto à costa resultaram, além de outras consequências ambientais, na remoção do mecanismo natural de defesa dos litorais contra a ação das ondas: a faixa de areia das praias, contribuindo para processos erosivos. Assim, objetiva-se, por meio deste artigo, desenvolver uma pesquisa bibliográfica sobre o processo de ocupação de áreas costeiras, mostrando seu impacto no balanço sedimentar, utilizando como estudo de caso a região da Ponta da Praia de Santos.

Artigo retirado do site: https://anais.abrhidro.org.br/job.php?Job=12948

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