A utilização de técnicas de modelagem é parte fundamental de um bom processo de gestão hídrica, que alie conhecimentos práticos a ferramentas matemáticas exatas. O trabalho aborda a utilização de um método de propagação de cheias de jusante para montante, de modo inverso em relação ao routing hídrico tradicional. Por meio de um modelo de Muskingum não-linear de primeira ordem, realizou-se a calibração de variáveis hidrológicas e a validação de dados para o caso dos trechos entre os pontos de controle no Rio Atibaia, em São Paulo, entre Valinhos e Atibaia e Atibaia e os reservatórios de Atibainha e Cachoeira, pertencentes ao Sistema Cantareira. Com resultados bastante aderentes, concluiu-se que a metodologia é viável e abre mais possibilidades para o uso em discussões mais complexas de gestão e atendimento de outorgas complexas.
Artigo retirado do site: https://anais.abrhidro.org.br/job.php?Job=14638