Tetos vegetados são avaliados na Universidade de São Paulo quanto ao seu potencial para gestão de águas pluviais urbanas

A partir da problemática atual de extensa impermeabilização das áreas urbanas e degradação e desconexão das áreas verdes nas cidades, é preciso buscar alternativas. Cidades densamente ocupadas e edificadas, como é o caso de São Paulo, têm falta de espaço para a adição de infraestruturas verdes que consumam espaços de chão ou glebas urbanas, porém existe muito espaço subutilizado ou não utilizado nos topos de edifícios. Ali podem ser instaladas estruturas conhecidas como tetos vegetados, um tipo de Solução baseada na Natureza (SbN), que pode gerar uma gama de Serviços Ecossistêmicos (SE), como uma melhor gestão de águas urbanas, mitigação de ilhas de calor e habitat para espécies, criando pontos de migração para a fauna. Para quantificar seu desempenho, alunos e professores da Universidade de São Paulo desenvolveram experimentos laboratoriais para avaliar fatores chave que representam a capacidade dos tetos vegetados de gerir águas urbanas num contexto de espaço edificado: avalia-se como e quanto os tetos vegetados são capazes de reter a água de chuva e atrasar e diminuir a vazão de pico do escoamento que dele vai para as galerias de águas pluviais urbanas. Primeiros resultados já estão sendo gerados e demonstram o grande potencial desta estrutura se adotada em larga escala e incentivada através de políticas públicas.

Modelos de tetos vegetados com diferentes profundidades de substrato.
Sistema de captura de dados da vazão dos tetos vegetados usando sensor de ultrassom.

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